Treinador lamenta ainda não ter conseguido escalar Deco, Conca, Fred e Emerson juntos, e crê na parte mental como diferencial na corrida pelo título
Para o clássico contra o Botafogo, neste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, pela 30ª rodada do Brasileirão, o Fluminense está reforçado de Emerson, Diguinho e Mariano, mas ainda não é o time dos sonhos de Muricy Ramalho. E sexta-feira, nas Laranjeiras, em entrevista coletiva após o treino, o comandante tricolor admitiu isso pela primeira vez.
Voz ativa nos questionamentos ao calendário do futebol brasileiro – que determinou 14 jogos para os últimos dois meses, por exemplo -, o treinador lamentou o fato de ainda não ter tido a oportunidade de escalar o Flu “galáctico” da maneira que considera ideal em virtude de lesões. Se Diguinho e Emerson, que ficaram 14 e 10 jogos no departamento médico, respectivamente, estão liberados, Fred, há praticamente dois meses e meio, e Deco estão entregues aos cuidados dos doutores e sequer têm previsão de volta.
- Queria ver o meu time completo jogar junto. Por exemplo, do meio para frente: Conca, Deco, Fred e Emerson. Não consegui isso ainda. E o time cai muito, perde muito. Mas não é só comigo. Por isso, precisamos ver o calendário, que é um absurdo – reclamou Muricy, que, sem lesões, provavelmente armaria do Fluminense com Fernando Henrique, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diogo, Diguinho, Deco e Conca; Fred e Emerson. O goleiro, no entanto, já é desfalque certo até o fim do Brasileirão.
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