Dirigente lamentou a saída de Mário Bittencourt, mas muda o foco para o planejamento para o Campeonato Brasileiro.
Peter Siemsen, presidente do Fluminense, lamentou a perda de um de seus principais aliados no comando do futebol. Mário Bittencout entregou o cargo de assessor da presidência, que também acumulava com a função de gestor de futebol, e voltará a se dedicar exclusivamente a área júridica. Apesar da baixa, o dirigente não perde o foco e se concentra no planejamento para o Campeonato Brasileiro.
Com a participação à distância de Abel Braga, futuro técnico da equipe, o Fluminense começa a definir o planejamento para o segundo semestre. Nomes de reforços já estão em discussão, assim como os do jogadores que deixarão o clube, emprestados ou de forma definitiva.
– Mário Bittencourt foi muito importante nessa transição (de Muricy Ramalho). Mas eu preciso dele na área jurídica trabalhista. Sobre a equipe, não existe lista de dispensas. Estamos em contato com Abel Braga e Celso Barros para definir a reformulação da equipe. O elenco do Fluminense é forte e precisará de pequenas mudanças. Mas temos 40 jogadores, outros voltando de empréstimo e precisamos enxugar isso – disse Peter Siemsen, à Rádio Globo.
O elenco inchado é uma preocupação da comissão técnica, que já analisa nomes para o inevitável corte. A situação de medalhões insatisfeitos, como Deco e Souza, está sendo analisada pela diretoria tricolor.
O dirigente ainda falou sobre a estremecida relação com Celso Barros, presidente da Unimed-Rio, patrocinadora e principal investidora do clube. Em entrevista ao LANCE! na semana passada, Barros confirmou o desgaste com a atual diretoria.
- Tivemos divergências, mas são coisas normais. A relação sempre foi muito boa. Foram divergências por causa da mudança na filosofia do investimento da patrocinadora. Quero investir um pouco mais na juventude. Nunca deixamos de ter uma boa relação, mas ela vem se estreitando recentemente.
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